Quando a “voz das ruas” não é ouvida pelo congresso Nacional

José Sarney, Ex presidente da republica, Ex Governador do Maranhão, e Senador Atual

A proposta, de autoria do senador José Sarney (PMDB-AP), ainda proibia a eleição para suplente de cônjuge ou parente consanguíneo ou afim do titular do mandato, até o segundo grau ou por adoção, mas foi engavetada. É difícil acreditar que essa proposta veio do velho político Sarney que eu vi muitos discursos no palácio do velho Eurico Santos lá em São João dos Patos, bem longe da democracia, de repente hoje, o filho da ditadura, José Sarney muda o discurso e fala uma linguagem para agradar as ruas. eu hein! da pra entender?

Uma mistura de jovens e adolescentes de todas as classes sociais se uniu, em busca de verdades e utopias contra a maldita corrupção, e encurralaram os políticos Brasileiros e botou medo, muito medo, eles exigem uma ruptura urgente da sociedade brasileira, como se não houvesse amanhã, quando se observa que a voz das ruas é contaminada pelas passeatas. Perceberam que os políticos acreditavam mais em regras do que em princípios. Agora restam somente os movimentos de ruas para compor e recompor novos desafios, e as novas pautas para o congresso nacional, parece que a maquina administrativa só funciona com pressão, e essa onda de pressão, os ventos tem que tanger lá para as bandas do Nordeste Brasileiro, pois ainda á jovens presos no comodismo e no medo de ir as ruas e lutar por seus direitos. Não é um software que baixaram das redes sociais e instalaram para criar uma solução da crise do envelhecimento da política, diante do silêncio e incompreensão dos poderes públicos, outro dia um dos políticos mais velhos, José Sarney disse: “...O que deixamos de fazer, para incomodar as ruas? Temos que mudar o sistema eleitoral para mudar o Brasil...”. Enfatizou o velho político do tempo da arena. De repente, deixam que as ruas possam decidir o mundo carregado de sonhos, na paisagem que trazem os inúteis disfarces de partidos políticos, adversos da representatividade das culturas de diferenças. O que se nota e que os tempos são outros e os políticos que se cuidem, a Santa democracia nunca fluiu com tanta autenticidade e desejo de mudar e tantos milagres já estão acontecendo no congresso, é a voz das ruas! O quadro parece não ter vida, diante de tanto descuido das feridas sociais, que deixaram cicatrizes para alimentar a ilusão de democracia, fora da zona de conforto da realidade social. Os jovens sepultam o falso, percebem que existe um destino, mas nenhum caminho, mesmo que a irracionalidade apele para ilusão como idéia de felicidade.

Observe que na onda das ruas viajaram a noticia desencontrada de que os jovens lutavam por um simples aumento de 20 centavos, na tarifa de ônibus, assim noticiou a globo, mas a verdade era outra, quem sabe se a plim plim não esta querendo um desses financiamentos do BNDES para quitar as suas dividas diante seus credores, e faz o tipo para encurralar o governo. A imprensa deve ser livre e sem medo de dizer a verdade.
A forma mais fácil de dominar uma nação é a desinformação, ou informação manipulada, por isso quanto mais controle o governo tiver sobre a mídia, mais fácil será atingir seus objetivos. E essas senas o Brasil já viu antes.