A seca no nordeste e o contraste
“...O povo do meu sertão maranhense é forte e resistente como um pé de Angico, com raiz profunda na cultura regional e na sua historia.
A sua crença é um requisito fundamental para manter viva as chamas de suas tradições com a originalidade dos tempos de nossos avós, em que se fazia poesia no clarão da Lua cheia.
Com mão e pés calejados eles pisam no chão seco, e dão “Voz no Sertão” colocando o rosto sobre o sol castigaste e pede chuva como esperança de dias melhores na sua terra...”
Edmilson Gil
Há um século que o Nordestino e castigado pela seca, todos sabem que alguns políticos tiram proveito dessa Seca, principalmente no tempo do coronelismo que usava o “DNOCS” (departamento Nacional de obras contra as secas) para desviar dinheiro da seca. Se esquecer que em tempo democráticos ainda existem coronéis que dá i jeitinho brasileiro e deixa muito nordestino de barriga vazia.
Agora em tempos de Tecnologias capaz de fazer chover, o nordeste sofre uma das maiores secas já registradas e vem assolando o sertão nordestino, até os grandes açudes estão secando. O sertanejo, porém, segue em sua batalha diária com o peito cheio de fé e esperança, na certeza de que dias de chuva virão.
No dia de São José, o sertanejo botou o pé calejado nos chãos secos e ganhou a chapada, os morros e a catinga e o serrado e de repente o céu se abriu e chuviscou no chão seco e encheu o peito do sertanejo de esperança, mas não encheu os açudes e nem a cacimba.
O CONTRASTE DA FOME NO NORDESTE
Com imagem associada à fome, pobreza e atraso, o Nordeste passa atualmente por um processo acelerado de mutação, cujos resultados são evidenciados, em alguns estados, nos indicadores sociais a suplantarem a média nacional, ai vemos o contraste da seca. como o lugarejo de São João dos Patos, Bausas, e Imperatriz e São Luiz, que passa por um aquecimento da industria Naval, atraindo varios invetidores da Capital Maranhense. A explicação deve-se à sua inserção na nova economia globalizada, relacionada diretamente à modificação de sua imagem internacional. Nestes termos, as fragilidades tradicionais do Nordeste, ligadas à semiaridez, são variáveis potencializadoras do desenvolvimento tanto do agronegócio como do turismo litorâneo em crescimento acelerado... Entretanto, embora apresente avanços, a política implementada não implicou em erradicação da malnutrição crônica. Entorno do pequeno lugarejo de São João de Patos há muitos plantadores de soja, mais o grande inimigo desses investimentos não é a seca e sim os morros, mas as terras planas estão sendo valorozidas no cultivo a soja e varios investidores já migram para o lugarejo.
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